O vale dos castelos de Bragança Paulista.
Bairro da Bocaina - Fazenda do Trigo: Sua gente
 

Os anos 70 foram de grandes inovações e desenvolvimento das propriedades agrícolas, quando a qualidade e a produtividade eram os anseios dos proprietários rurais.


Em todos os momentos, os funcionários e trabalhadores da Fazenda do Trigo sempre foram muito unidos, como na ocasião de uma 1º comunhão, na capela de Nossa Senhora Aparecida, situada ao lado do casarão da sede. À esquerda, na 1º fila, vê-se o antigo administrador, José Lustosa de Oliveira, já falecido.
     

 
Nesse contexto, Bragança Paulista rapidamente vai se transformando em uma enorme bacia leiteira e os pastos cultivados tomam conta da paisagem em que outrora predominavam os cafezais.

Paralelamente, as indústrias movimentando-se a todo vapor, tornam-se devoradoras de energia que aliada à crise internacional do petróleo, provoca aumento da procura de energias alternativas, surgindo principalmente em nosso Estado enormes florestas energéticas de pinus e eucaliptos, sendo que, em nosso município, boa parte dos terrenos íngremes ficou praticamente coberta de florestas de eucaliptos.

 

Em todas essas transformações agrícolas, coube a Luís Eduardo Pereira Barreto, um apaixonado por agricultura, juntamente com sua esposa Tânia Cintra Pereira Barreto, filha de Urbano Félix de Araújo Cintra e neta do Cel. Olympio Félix de Araújo Cintra, a difícil tarefa de dar continuidade ao trabalho de seus antepassados, na trajetória de destaque e brilho da Fazenda do Trigo.

         
       

O falecido Mário Alves de Oliveira e sua esposa,   Ana Conceição Nascimento de Oliveira, exemplos de carinho pela terra e dedicação à família Araújo Cintra
            
As irmãs Alaíde e Sylvia, funcionárias da Fazenda do Trigo, em companhia de Taíza Cintra de Campos, uma das proprietárias da fazenda.

Se a Paulo Félix de Araújo Cintra coube a modernização da propriedade e a introdução, ali, de novas técnicas, bem como a substituição, nos lugares íngremes, dos cafeeiros por plantações de eucaliptos que, entremeadas por florestas nativas, desenharam um cenário de indescritível beleza natural, a Luís Eduardo se deve a decoração dos planaltos com cafezais, onde antigamente vicejavam plantações de cereais.

A este também é devida a transformação das pastagens, do rebanho e das instalações da fazenda, para a produção do leite tipo "B".


Francisca Maria de Jesus, nascida e criada nos cafezais da Fazenda do trigo, com orgulho e devoção segura a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira daquela propriedade
                                  
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Luís Eduardo Pereira Barreto, Ana Maria Bove, Olympio Félix de Araújo Cintra Neto, Taíza Cintra de Campos, Desdêmona Seixas Cintra e Tito Félix de Araújo Cintra

Enquanto Luís Eduardo cuidava dos melhoramentos introduzidos, sua esposa Tânia mantinha o casarão da fazenda cheio de vida, tal qual na época de sua inauguração, em 1881.

Toda essa trajetória de sucesso, da Fazenda do Trigo, desde sua fundação, é devida à interação e à consideração que a família Araújo Cintra sempre manteve com seus colaboradores, cultivando o espírito de solidariedade, como se todos constituíssem uma só e enorme família.

  

[ Voltar ]

Matéria fornecida pelo autor, inédita na internet, já publicada no BragançaJornal Diário em 1997
_____________________________________________________________________________
Copyright (c) 1999. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer parte deste site sem prévia
autorização por escrito da
UNIONBRASIL home-page