O vale dos castelos de Bragança Paulista.
Bairro da Bocaina - Fazenda do Trigo: Seus protagonistas
 

Os tempos passam e a difícil missão de dar continuidade à existência da Fazenda do Trigo nos anos 20, é feita por Olympio Félix de Araújo Cintra.

       
Dª Rita Meirelles Cintra
(15-03-1873 / 12-07-1950) e seu esposo, Cel. Olympiio Félix de Araújo Cintra (Y 15-03-1870 / U 16-04-1951) que, com galhardia e criatividade, superaram as dificuldades da Fazenda do Trigo, causadas pela crise cafeeira de 1.929.
   
Paulo Félix de Araújo Cintra
(03-12-1911 / 14-03-1968), o modernizador da tecnolocia e equipamentos da Fazenda do Trigo.

Assim, como o fundador, Cel. Antônio Félix de Araújo Cintra, teve gara e pionerismo para desbravá-la , a sua esposa, Ana Emília Ferreira Cintra, coube adaptá-la ás mudanças radicais promovidas na economia brasileira a seu sucessor, seu filho Olympiio Félix de Araújo Cintra, enfrentarr a terível crise cafeeira de 1.929, quando a queda da bolsa de Nova York baixou o preço do produto próximo de zero, fazendo com que inúeros fazendeiros, principalmente paulistas, que tinham na cafeicultura sua base econômica, a chegarem ao extremo de perderem suas propriedades.


O sino já centenário e de soar melancólico, utilizado desde a fundação da fazenda para avisar aos trabalhadores os momentos de início, reinício e final do expediente, bem como do horário do almoço
   
Capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira da Fazenda do Trigo
Com criatividade, respeitando os ensinamentos de seus antepassados, ele fez a Fazenda do Trigo transpor essas dificuldades e deu continuidade á trajetória de brilho e desenvolvimento dessa propriedade.
Em toda esta história de sucesso, o Cel. Olympio Félix de Araújo Cintra teve em sua esposa, Rita Meirelles Cintra, e seus filhos: Anita Meirelles Cintra, Zilda Cintra Meirelles, Urbano Félix de Araújo Cintra, Ilze Cintra Meirelles, Urbaninha Cintra Vieira Palma, Paulo Félix de Araújo Cintra, Olympio Félix de Araújo Cintra Filho, Antônio Félix de araújo Cintra, Maria de Lourdes Cintra Meirelles e Tânia Cintra Pereira Barreto, sua fonte de apoio e objetivos. 

Na evolução do tempo, chegamos aos anos 50, uma época dourada para os Estado s Unidos e de desenvolvimento e crescimento para o nosso Brasil, época essa em que falece Olympio Félix de Araújo Cintra , abendo a seu filho, Paulo Félix de Araújo Cintra, continuar escrevendo as páginas da história da centenária fazenda bragantina. Sincronizado com a época , Paulo inicia a modernização e diversificação radical da propriedade, visando obter mais produtividade. Através da tecnologia, adquire novos equipamentos como tratores, despolpadores de café, bem como introduz a policultura, fazendo com que a propriedade, além de café, passe também a produzir leite e diversoa tipos de cereais.
Como seus antepassados, tem na sua esposa, Maria Spengler Cintra, o seu braço direito e, assim, a Fazebda do Trigo continua, nos finais dos anos 60, as trajetória de brilho no canário agrícola de Bragança Paulista, sem perder sua identidade histórica.

Centenárias instalações para beneficiamento e armazenagem do café, e estilo Colonial, de enormes paredes de tapia, construídas por braços escravos, permanecem preservadas até os dias atuais.

 

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Matéria fornecida pelo autor, inédita na internet, já publicada no BragançaJornal Diário em 1997
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