GASTRITE PEGA?

Foi descoberta recentemente a causa da gastrite e da maioria dos problemas estomacais, a bactéria HELICOBACTER PYLORI. Foi confirmada a tese de que a bactéria seria resistente o bastante para sobreviver à acidez dos sucos gástricos.

Hoje em dia já não se acredita mais na hipótese da gastrite ser associada ao sistema nervoso. O stress e causa secundária, pois a doença é mesmo bacteriana. A bactéria está presente em alimentos (frutas, verduras e legumes), que devem ser bem lavados ou cozidos antes de consumidos.

Ela já foi encontrada inclusive na água potável da Colômbia. Não há como evitar o contágio, pois ela fixa-se na placa gengival, e é transmitida através do beijo e contato direto (talheres, copos, etc...). o que diferencia o desenvolvimento da doença é a pessoa Ter um mecanismo receptor capaz de abrigá-la, a glicoproteínas. O diagnóstico pode ser feito através de um exame endoscópico.

Os sintomas mais comuns são: queimação no estômago, dor aguda, azia, arrotos, dispepsia (sensação de peso no estômago após as refeições) e algumas vezes a halitose (mau hálito) é presente.

A diferença eutre a gastrite e a úlcera péptica é que a gastrite é um processo inflamatório do estômago, e a úlcera é caracterizada pela diminuição de camadas protetora do órgão, permitindo assim, o acesso da pepsína (um fermento que dígere a mucosa local), resultando na ulceração.

A gastrite é dividida em dois grupos, que exige tratamentos diferenciados:

Gastrite tipo A — é um processo inflamatório localizado na parte alta do estômago provocado pelo próprio corpo. Gastrite tipo B — quando a inflamação aparece na parte baixa, chamada de antro, e é infecciosa, por Ter como origem a bactéria responsável por 80% dos casos.

O tratamento é feito através da combinação tripla de antibióticos e um bloqueante, os níveis de cura e negativação da bactéria chega a 75%.

Devido ao grande consumo de antibióticos durante o tratamento, a HELICOBACTER PYLORI toma-se cada vez mais resistente, obrigando mudanças constantes na fórmula dos medicamentos.

O tratamento dura geralmente duas semanas e é comum pedir depois outro exame para comprovar a erradicação da bactéria.

Raramente acontece a reinfecção, fazendo com que o paciente não fique escravo das dietas durante toda a vida, como acontecia anteriormente.

A expectativa em relação às vacinas é grande, um grupo francês já desenvolveu um protótipo de vacina oral que está em fase de experiência

 

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